De volta pra casa, debaixo de uma forte chuva me pego pensando no fim da tarde em diante.
Um encontro, um abraço, um filme. Conversa totalmente descontraída, e nem parece que o conheci outro dia. Ele tenta me desarmar por todos os lados, me deixa sem palavras, me confunde, me faz rir. Uma surpresa, muita timidez, uma rosa. Talvez a mais perfumada que ele achou, só pra mim. Um belo gesto, que talvez desmontasse qualquer garota, mas não a mim. Garota racional, a Lima Limão, que não aceita que o Besta, seja Seu Besta. Insiste que tenho a “Síndrome do Próximo” rs, e se for? Tenho ao menos o direito de curtir minha síndrome, sem loucos com novas ideias de ser feliz. Um carinho e um escape. Sim, eu fugi e fugirei. Não colocarei meu coração em risco novamente, pois quem juntou os cacos foi eu e sozinha. Eu poderia ao menos acreditar um pouco, mas o coração deu a razão total liberdade de agir e assim estou: querendo estar só, fugindo de possibilidades, fugindo de sentimentos. Talvez eu pense que tudo começou mais ou menos assim antes, e retrocedo. A rosa que agora me olha, perfuma o quarto, parece que seu cheiro é mais forte a cada segundo. Não me entrego. No fundo quero apenas seguir sozinha, de alguma forma, deve ser melhor. Sem declínios, sem riscos, quero apenas os risos e sorrisos…
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