E tudo era dor
Eu era como um castelo com enormes muros
Não queria, nem esperava ninguém para invadir tal habitação
Não acreditava que se importariam comigo
Meu passado estava em mim
E doía
A cada amanhecer o sofrimento era visível
Tentando disfarçar todos os dias com sorrisos amarelos,
Eu sobrevivia, mas falecia.
Tive medo do novo, tive medo de sentir outra vez
Pra mim, amor era coisa de novela.
Importância todos tinham, menos eu.
Não via por quê alguém se apaixonar por mim
Pra que lutar?
Viva sua vida, me esqueça.
E ele visitou meu castelo, ficou
Eu rejeitava, agora anseio
Ele não é a razão da minha felicidade
Mas é a razão da minha escolha
De ser feliz.
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